quarta-feira, 22 de abril de 2009

TOLERÂNCIA ZERO

O fato de se tornar intolerante, rabugento e desagradável era privilégio daqueles que envelheciam. Mas, o que se vê é uma gama cada vez maior de pessoas estressadas, irritadas, intolerantes e desequilibradas, não importando a idade.
Na verdade, perderam-se valores, tais como respeito, moral e ética.
E a banalização desses valores é notória pela atitude diária das pessoas, ou melhor, na falta de educação nas diversas situações do dia-a-dia.
Tolerância zero: banalização dos valores!
A intolerância é até justificável, quando se analisa o panorama político do país.
Tolerância zero: obrigatoriedade do voto!
Votar para quê?
Para eleger Presidente sem escolaridade, governadores, senadores, prefeitos, deputados e vereadores, todos sustentados pelo povo, que paga tributos com a única finalidade de manter privilégios aos poderosos.
A máxima de que “um exemplo vale mais do que mil palavras” deveria estar internalizada naquelas pessoas que têm vida pública.
Pois, se são mentes pensantes e fazem o que fazem, por que criticar a atitude do famoso jeitinho brasileiro? Como ensinar valores a um povo que mora num país, em que seus governantes, com suas atitudes feudais, jogaram seus valores na lata do lixo?
E toda essa realidade se reflete dentro de casa, no trânsito, no supermercado, na escola. Vê-se a falta de respeito imperando.
Em casa, os filhos exigem, dominam, ordenam: os pais cedem! A falta de respeito prevalece.
Tolerância zero: desrespeito dos filhos aos pais!
Na escola, desde o ensino fundamental à universidade, a relação aluno-professor está deteriorada.
Os pais, que já perderam o controle de seus filhos, exigem da escola aquilo que eles não conseguiram fazer.
A escola, com toda a sua problemática, não se vê preparada para ensinar alunos malcriados a serem corteses, pois esse é o papel dos pais. E como se diz “educação vem do berço”.
O professor, que antes era valorizado e reconhecido, passou por um grande processo de depreciação (tanto na questão salarial, quanto na questão de valorização como ser humano). E, ainda, precisa tolerar o comportamento medíocre dos alunos em sala de aula, pois a Direção da escola assim o exige. E essa política adotada pelas escolas e universidades, de excesso de tolerância, também coopera para o caos que hoje se verifica.
Já é hora de cada um desempenhar verdadeiramente seu papel!
Os pais precisam ensinar a seus filhos, dentre tantas coisas, pequenos valores como dizer: muito obrigado, por favor, com licença. E, demonstrar isso com seu próprio exemplo.
O professor precisa se impor com autoridade e simpatia, deixando bem claro o seu papel na vida do aluno.
As escolas e universidades não devem ser tão permissivas (principalmente, as escolas particulares), a ponto de não se imporem, por medo de perder seus alunos (clientes).Enfim, a desordem é geral. E, em meio a toda essa confusão, é preciso resgatar os valores há muito esquecidos. Só por meio deles, poderemos ter o equilíbrio para o nosso bem-estar físico e psicológico.

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