domingo, 7 de junho de 2009

BARBIE – UM ÍCONE QUE ENCANTA E INFLUENCIA GERAÇÕES



Que menina nunca sonhou em ter, ou, até mesmo, ser uma Barbie?
Sua história iniciou quando, Ruth Handler, ao ver sua filha Bárbara brincando com bonecas de papel que trocavam de roupa, teve a ideia de criar uma boneca que também permitisse a troca de roupinhas e que tivesse um rosto diferente das outras bonecas. Eis que surge Barbie, apelido de Bárbara.
A ideia de uma boneca com feição adulta foi inspirada no fato de que quando criança, as meninas querem sempre quer crescer e se tornar uma mulher adulta. Esse fato curioso, aparentemente sem relevância, despertou nas crianças, especialmente nas duas últimas décadas, um desejo de se tornar mulher ainda muito cedo. Talvez por ela não ser uma boneca comum, mas sim uma mini mulher.
O grande sucesso da boneca talvez seja por ser símbolo de tudo o que é belo e mágico, além de refletir o comportamento e os desejos das garotas de todo lugar. Ela pode ser o que quiser, sempre com estilo e, claro, na última moda.
Acompanhou todas as mudanças e marcou gerações inteiras, devido à personalidade. É rica, bonita, famosa, inteligente, amiga, companheira, meiga, politicamente correta e tem um namorado perfeito.
Outro aspecto relevante foi o fato da boneca, quando lançada com profissões diversas, despertar nas mulheres o desejo de buscar algo além do tradicional papel da mulher em 1950. Ela foi até medalhista de ouro olímpico e candidata à presidência dos Estados Unidos.
Lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York em 9 de março 1959.
Seu rabo-de-cavalo loiro brilhante era popular entre as adolescentes no fim da década de 50. Os trajes pertenciam à higiene e arrumação da casa, duas importantes habilidades ensinadas às adolescentes.
Além dos trajes externos, a Barbie também vestia roupas de baixo, simbolizando a idade adulta. Ela tinha um espartilho, que era necessário para encorajar a boa postura das mulheres. Uma roupa popular era o vestido de casamento, pois, nos anos 50 o casamento era uma instituição sacramentada, vista como necessária na idade adulta. Ela também tinha trajes para atividades recreativas, como jogar tênis ou dançar balé. Esportes que as mulheres podiam participar.
A Mattel, empresa produtora do brinquedo, percebeu que a imagem da Barbie era perfeita demais, e decidiu criar um lado mais pessoal da boneca, fazendo com que ela parecesse mais com uma pessoa real. Por isso, na década de 60 foram criados os pais (Robert e Margareth), um namorado (Ken) e uma amiga (Midge), vista com uma imagem mais acessível que a da Barbie, porque era menos glamourosa e menos intimidante. A criação de Ken era necessária porque na década de 50, a mulher era considerada fracassada se não tivesse uma companhia masculina. Em 1969 ganhou uma amiga negra, Christie. E em 1996 ganhou uma amiga paraplégica, Becky, que vinha com uma cadeira de rodas.
Toda propaganda envolvendo a Barbie e o Ken os colocava como um estereótipo de um casal adolescente. Um gibi sobre o casal foi publicada e promovia a imagem da relação entre homem e mulher na década de 60, antes da invasão da cultura hippie.
Em 1961, a Mattel produziu uma gravação sobre o Ken, interpretada pela Barbie. Por meio dessa música, as garotas aprendiam sobre as maneiras adequadas de se comportar em um namoro.
Ela já teve dezenas de profissões: bailarina, cantora, pianista, médica, professora, policial, piloto, astronauta, entre outros. Passou por várias formas físicas, cores de cabelo e de pele, e já foi vestida pelos mais conceituados estilistas do mundo.
Usou diversas fantasias como fadas, pássaros, anjos e roupas típicas de vários países, como México, Chile, Jamaica, Brasil, Inglaterra, Holanda, França, Itália, Japão e Nigéria.
Um curiosidade foi o lançamento da boneca Fula, Uma “Barbie” alternativa lançada em países muçulmanos.
A partir dos 90, uma coleção de alta-costura foi criada pelos designers da Mattel, inspirados em grandes costureiros, como Givenchy. Aliás, muitos estilistas famosos vestiram a boneca em várias ocasiões, como Christian Dior, Chanel, Donna Karan, Giorgio Armani, John Galliano, entre muitos outros e também grifes como Gucci e Levi`s.
O brasileiro Alexandre Herchcovitch fez um modelo especial para a boneca em1999. Versões românticas de clássicos do cinema, teatro e TV também vestiram Barbie e Ken, como Romeu e Julieta, O Mágico de Oz e Star Trek, além de divas, como Marilyn Monroe, Andrey Hepburn, Elizabeth Taylor e Vivien Leigh, que ganharam Barbies vestidas com seus personagens mais famosos.
Uma série de filmes foi lançada, e teve seu início em 1987 sob o título Barbie, A Estrela do Rock. E, com o sucesso, outros foram lançados, sendo o último Barbie em A Pequena Polegar (2009).
Para aliar a tecnologia às bonecas, um site gratuito chamado BarbieGirls.com. foi criado. Ele permite que as crianças criem os seus próprios personagens virtuais. Considerado um lugar seguro para as crianças interagirem on line. Além do site, foi lançado um celular com a marca Barbie, ele é delicado e feminino, em tons rosa, expressando o universo da boneca.
Em contrapartida aos aspectos positivos, é alvo de polêmica, por passar uma imagem da perfeição, dificilmente alcançável para as mulheres comuns.
Prova disso temos Sarah Burge e Jenny Lee Burton.
Sarah gastou cerca de R$ 2 milhões em cirurgias plásticas para se transformar numa boneca Barbie de carne e osso. Ela se submeteu a mais de 100 tratamentos cirúrgicos e cosméticos.
Sua fixação é tão grande que, de acordo com o jornal inglês, Daily Mail, quando se casou, ela encomendou um vestido rosa que imitava um dos modelos usados pela boneca.
Jenny Lee Burton já fez uma cirurgia para levantar as sobrancelhas, três operações no nariz, três implantes nos lábios, colocou silicone nos seios duas vezes e fez três operações para “erguê-los”; também já colocou implantes nas bochechas, e fez lipoaspiração nos braços, cadeiras, coxas, barriga e nos joelhos. Os médicos já lhe advertiram que seu nariz vai colapsar se ela operá-lo outra vez. Ela diz que ainda fará mais cirurgias plásticas, pois não está satisfeita com sua aparência.
Ela já se mutilou de quase todas as formas possíveis; foi cortada, costurada, repuxada, recheada, injetada, quebrada… voluntariamente. A moça diz que sofre de Transtorno Dismórfico Corporal – Complexo de Quasimodo ou TDC, que é uma desordem pouco reconhecida, caracterizada pela preocupação extrema com a própria aparência e com intensa insatisfação por ela, podendo ou não existir razões estéticas para isso.
A questão é que esse transtorno psiquiátrico tem muito a ver com a popularização da cirurgia estética, e com os padrões de beleza que a sociedade impõe.
O desejo exagerado de se ajustar ao que é considerado belo pela sociedade, leva não só à baixa auto-estima e sacrifícios desnecessários (como dietas demasiado estritas e exagero nos exercícios físicos, por exemplo), como a transtornos psicológicos e psiquiátricos, como anorexia nervosa, bulimia e TDC - entre outros.
Todos os dias há um bombardeio com imagens de mulheres perfeitas, sem um grama de gordura e sem celulite, com o cabelo sempre brilhante e lábios carnudos. Essas “deusas” nos acenam das capas de revista, das passarelas de moda, dos filmes, da TV, dos comerciais e de bonecas como a Barbie.
Na verdade, elas não existem. São criadas com Photoshop, maquiagem, cabeleireiro e luz adequada. E, no entanto, a pressão para ser como elas, existe. Não se deve deixar que os chamados “ícones” da beleza digam o que é ser bonita, mas valorizar a beleza da mulher de verdade.
Cada um deve se aceitar como é, ver sua própria essência. Não se deixar levar por padrões e “entrar na faca” simplesmente para perseguir um padrão artificial de beleza.
E assim se criam as Jenny Lee Burton e Sarah Burge da vida. São casos extremos, reais.
Irônico é que, olhando as fotos dessas mulheres, é evidente que elas não atingiram nenhum ideal de perfeição. Elas, e tantas outras que se submeteram a diversos procedimentos cirúrgicos, tampouco são perfeitas. Jenny é uma caricatura tosca; Sarah até é bonita, mas de rosto parece mesmo mais uma boneca do que uma mulher, e seu corpo não se adapta exatamente aos padrões de beleza.
Pergunta-se por que as mulheres se deixam convencer e influenciar por padrões de beleza irreais, a ponto de se submeterem a esse tipo de coisa.
Quando se olha pelo ângulo da Escola de Frankfurt, encontra-se uma resposta a essa questão, porque se verifica que as estruturas midiáticas transformam a sociedade em reféns das classes dominantes, que buscam manipular hábitos, costumes e ideologias de acordo com seus interesses políticos e comerciais.
Pode-se perceber que o mundo vive momentos de alterações em seus processos comunicacionais, graças à globalização e às inovações tecnológicas. Os resultados da aldeia global têm provocado na sociedade uma homogeneidade cultural, anunciada desde as teorias da Escola de Frankfurt, que criticavam os efeitos da indústria cultural.
Com a construção de uma unidade cultural, o consumo fica mais fácil de ser provocado. Da mesma forma, os conceitos políticos e sociais passam a ser facilmente aplicados na sociedade, por meio dos processos de comunicação de massa. Por outro lado, estes processos podem ser utilizados em benefício próprio, como defende de forma otimista Canclini.
Na medida em que a relação com a obra de arte é apropriada pela lógica consumista nas sociedades capitalistas, a indústria cultural transforma a cultura em mercadoria. No campo da comunicação, observa Adorno, essa conversão implica na superficialização e atrofiamento do pensamento crítico.
Constatamos, assim, a partir da Escola de Frankfurt, uma perspectiva que contextualiza o espectador em um processo político (o controle ideológico dos meios), decorrente de relações de produção que transformam a cultura em produto de consumo (a indústria cultural). Tão importante quanto as contradições que a teoria crítica desvenda ao apontar a dimensão econômica que a comunicação está envolvida nas relações entre mídia, cultura e sociedade, são as questões valorativas que essa perspectiva teórica coloca no horizonte dos estudos sobre mídia e política.
Já a escola norte-americana, por meio de um de seus autores, o sociólogo Paul Lazarsfeld, busca em suas pesquisas descobrir os efeitos exercidos pelos meios de comunicação sobre as massas.
Para ele os efeitos sobre o público não se dão de forma direta. Ele se dá por meio de líderes de opinião, geralmente pessoas com credibilidade e capazes de transmitir a mensagem. Lazarsfeld se preocupa em estudar o grupo, pesquisando o comportamento humano.
A escola européia, da qual faz parte a teoria crítica, se preocupava com o estudo do conteúdo, com a ideologia. Desse modo, elas se distinguem uma da outra de várias formas:

ESCOLA NORTE-AMERICANA ESCOLA DE FRANKFURT

PERSPECTIVA
Parte do público Parte do emissor

METODOLOGIA
Pesquisa de campo sobre comportamento Estudo do conteúdo das mensagens, portanto ideologia
TEORIA
Afirma a função dos MCS Afirma a dominação exercida pelos MCS

CONCLUSÃO
Poder da sociedade sobre os meios Poder dos meios sobre a sociedade

Para Adorno, a publicidade reforça a ligação entre as empresas e os consumidores, já que serve indiretamente à venda.
Dentre todas as lições do “case BARBIE”, seguramente a mais importante e que deu origem ao 5º Mandamento do Marketing, é que “PRODUTOS, DEPOIS DE LANÇADOS, TÊM VIDA PRÓPRIA”. Foi o que revelou BARBIE desde seus primeiros anos de vida. A gestão de sua trajetória – na maior parte do tempo de grande qualidade pela MATTEL – foi de acompanhar e sustentar a relação que ano após ano ia estabelecendo com suas admiradoras. Fazendo, exclusivamente, as correções, up-grades e aperfeiçoamento necessários. Para que esse relacionamento só se fortalecesse. Como sempre deveria ser, mas quase nunca é.
A boneca é uma mercadoria presa numa complexa rede de circulação de produtos, movida por estratégias precisas de marketing e comunicação de massa, dirigidas para um público determinado: a criança.
E, como afirma Adorno, a indústria cultural seduz e manipula o seu público para saciar suas próprias necessidades mercantis e de manutenção da ordem vigente.
Todas as empresas, de todos os setores de atividade, nas mesas de seus principais executivos de marketing, deveriam ter um exemplar de Barbie, para que refletissem, permanentemente, sobre seu exemplo. E aprendessem a respeitar mais seus produtos.
Entendendo que todos os produtos, uma vez expostos ao mercado, passam a ter vida própria. E, por decorrência, a maior virtude é respeitar a vitalidade que esses produtos possuem, e criar todas as condições para que essa força interna se transforme em participação de mercado crescente.
Para finalizar, o questionamento a ser feito é: Será que Barbie ainda seria um ícone, se, de fato, acompanhasse as modificações de sua idade (o envelhecimento) e se transformasse a imagem da perfeição inatingível em uma boneca normal? Será que haveriam Sarah Burge e Jenny Lee Burton? É algo a ser pensado e questionado.
CONCLUSÃO

Infere-se que Barbie tem uma qualidade que quebrava os moldes tradicionais femininos. Ela é independente e mostrou às garotas, e também às mulheres, que elas podiam ser mais do que imaginavam. É um ícone, um símbolo social, uma representação da cultura que acompanha as viragens que uma imagem da mulher real vai tendo ao longo dos anos. E acabou gerando uma conduta em mulheres e crianças, pois criou uma nova identidade social.
Fazendo um comparativo das escolas estudadas, Barbie, em sua trajetória, influenciou a sociedade (escola de Frankfurt), quando despertou o desejo de se tornarem profissionais nas áreas exclusivas dos homens, quando inspirou os grandes costureiros e, pode-se dizer, quando despertou em Sarah Burge e Jenny Lee Burton a vontade de serem Barbies.
Por outro lado, Barbie também foi influenciada pela sociedade (escola norte-americana) quando se percebeu a necessidade de criar personagens exigidos pela sociedade, como o namorado Ken, seus pais e amigos.
Essa é apenas uma das tantas histórias existentes, sobre ídolos ou ícones que se sobressaíram e, de alguma forma, transformaram a comunidade.Por fim, como seres humanos dotados de senso crítico, a sociedade precisa estar atenta à massificação a que é submetida todos os dias pela mídia. É necessário aprender a relativizar e discernir sobre o que é essencial e que é dispensável, para que haja um bom aproveitamento do que os meios de comunicação podem oferecer.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

RESENHA DO FILME "O PREÇO DE UMA VERDADE"

O SUCESSO A QUALQUER PREÇO

O filme O Preço de Uma Verdade conta a história real de Stephen Glass, um jovem jornalista com aparente profissionalismo e excelente senso criativo. Além de charmoso, simpático, humilde e, sobretudo engraçado, ele conquista o editor da revista de política e atualidades The New Republic, Michael Kelly, e todos os colegas da redação. Além de ser colaborador de grandes revistas como Harper’s, George e Rolling Stones.
Nas reuniões de pauta suas histórias eram sempre as mais interessantes, curiosas, instigantes e excêntricas. Mas, o que de fato acontecia é que ele aumentava os fatos, inventava personagens e distorcia os acontecimentos, tudo por uma boa história para publicar e para que suas pautas sempre emplacassem.
Os colegas de Stephen sentiam-se inseguros, ineficientes e inferiores, devido ao indiscutível sucesso de suas matérias.
A situação começa a mudar com a demissão do editor Michael e sua substituição por Chuck Lane, que tem um estilo mais sério e responsável. A rotina de produção da empresa ficou um pouco comprometida com a mudança, pela indisfarçável insatisfação dos redatores e pelo fato de Stephen, que tinha um ótimo relacionamento entre os colegas, afirmar que estava sendo “perseguido” pelo novo editor, por ser leal ao antigo.
Em sua trajetória, o novo editor, Lane, observou que algumas informações de Stephen estavam equivocadas e os artigos não refletiam a verdade. Quando questionado, ele alegava que estava “atolado” em trabalho, que tinha as aulas e ainda estudava Direito. Seus colegas sempre o apoiavam e consideravam seus equívocos apenas “pequenos tropeços”.
A farsa de suas matérias começa a ser desvendada quando Stephen sugere uma reportagem “O Paraíso dos Hackers”, que contava a história de um adolescente que, após invadir o sistema de segurança de uma grande empresa, teria sido convidado a trabalhar para ela. E o hacker só aceitaria se fossem atendidas algumas exigências, tais como: viagem à Disney e assinatura de revistas pornográficas.
A desmoralização de Stephen começa quando o editor da revista Forbes Digital questiona o seu repórter Adam Penenberg por ele não ter coberto a matéria do hacker. Com o orgulho ferido, Penenberg decide investigar a história mais a fundo. Buscou informações na internet sobre a empresa, o nome do garoto e a história, mas nada foi encontrado.
Após suas descobertas, Penenberg e seu editor questionam Lane sobre fatos e fontes da matéria. Lane questiona Stephen sobre a veracidade das suas informações. Ele apresentou anotações e fontes muito bem forjadas por ele. Até criou um site para a empresa fictícia. Mas Lane começou a desconfiar e foi conferir pessoalmente e descobre que Stephen mentiu o tempo todo. Pressionado, o repórter argumenta que estava sendo muito pressionado e que as fontes o enganaram. Indignado com a falta de ética do repórter, o editor demite-o.
Há uma revolta dos outros redatores, mas, por fim, Lane consegue fazê-los enxergar a verdade e todos assinam um pedido público de desculpas, admitindo que 27 dos 41 artigos escritos por Stephen Glass foram total ou parcialmente inventados.
Denota-se que Glass considerava absolutamente certas suas atitudes e que, quando pressionado, cada mentira necessitava de outra e que sua atitude era justificada quando demonstrava capacidade de dar bons exemplos aos seus colegas de profissão.
O filme faz refletir sobre a questão da ética e quão preparados estão os jornalistas, ou futuros jornalistas, para serem responsáveis por suas matérias. Retrata ainda a facilidade com que “jornalistas” podem mentir e enganar, transformando ficção em realidade, em busca da fama a qualquer preço. Outro aspecto importante é a reflexão é que nem mesmo o mais sólido e sério veículo de comunicação é dono da verdade absoluta, se seus profissionais não forem éticos.Por último, há que se ter em conta que o Jornalismo e ficção estão em lados opostos, enquanto o primeiro preza a ética e a verdade, a segunda se baseia em histórias fictícias e personagens inventados. O questionamento é para os jornalistas, estudantes de Jornalismo e recém-formados: jornalismo verdadeiro ou ficção, qual é a sua escolha?